sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

IMORTALIDADE


“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
Paulo. (Coríntios, 15:54 e 55.)

Todas as religiões pregam a imortalidade. A Doutrina Espírita vem comprová-la, resgatando o espírito da matéria, matando a morte.

Eu, você e nossos semelhantes somos seres humanos. Um ser composto de espírito e de corpo. O espírito é o princípio da vida, da inteligência, da vontade, do amor, a sede da consciência e da personalidade. O homem é um espírito encarnado. Nós somos espíritos.

Espíritos são os seres inteligentes da criação. Os espíritos não se formam espontaneamente, nem procedem uns dos outros, são criados por Deus. O modo pelo qual Deus nos criou e em que momento nos fez, nada sabemos. A origem do espírito é mistério que, por enquanto, não podemos compreender.

Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, com igual aptidão para progredir e todos atingirão o grau máximo da perfeição relativa com seus esforços pessoais. Jesus afirmou: “A cada um segundo as suas obras”.

Os espíritos estão por toda parte. Povoam os espaços infinitos. Temos muitos deles ao nosso lado, continuamente, observando-nos e sobre nós atuando, sem o percebermos, pois que os espíritos são uma das potências da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, por isso há regiões inacessíveis aos menos adiantados.

De um modo geral podemos dividir os espíritos em três categorias: Espíritos imperfeitos, bons e puros.

Os imperfeitos são inclinados ao mal e vivem mais a vida material do que a vida espiritual.

Os bons compreendem a vida espiritual, possuem o sentimento da caridade desenvolvido e esforçam-se por se aperfeiçoarem cada vez mais.

Os puros não sofrem influência da matéria, possuem superioridade intelectual e moral absolutas com relação aos espíritos das outras ordens.

Na realidade, somos formados de três partes:

1ª - o corpo;

2ª - o espírito;

3ª - o perispírito.

O espírito

“Se vivemos em espírito, pelo espírito pautemos também nossa conduta.”
Paulo (Gálatas, 5:25.)

O espírito é imaterial, indivisível, imortal, princípio inteligente do Universo, vivendo uma vida pessoal e consciente, destinado a progredir indefinidamente para a Verdade, o Bem Eterno.

Somos espíritos encarnados e o que nos diferencia dos espíritos desencarnados é o nosso corpo de carne, nada mais.

O espírito encarna por condição necessária ao seu progresso. A educação do espírito é progressiva, supõe uma longa série de trabalhos a realizar e etapas a percorrer, por isso ele reencarna tanta vezes quantas sejam necessárias para atingir a plenitude do seu ser e a felicidade completa.

Nossa pátria verdadeira é a pátria espiritual. De lá viemos e para lá voltaremos, quando nos depurarmos totalmente.

O corpo

“Digo-vos irmãos: a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus.”
Paulo (I Coríntios, 15:50.)

O corpo é um envoltório de carne, composto de elementos materiais, sujeitos a mudanças e à morte; é o instrumento que o espírito usa para atuar no mundo material. Precisa, portanto, atender às necessidades do espírito e aos objetivos que ele traz ao encarnar.

As doenças físicas, de modo geral, não passam de distúrbios do espírito transportados para o corpo físico. O espírito reencarna num corpo ajustado às suas necessidades evolutivas. Os mentores da Esfera Superior auxiliam no planejamento da reencarnação, nas alterações indicadas para o seu progresso espiritual; aqui uma lesão numa válvula do coração, ali um diabete, acolá um intestino preso ou uma perna curta são fatores de reequilíbrio.

Qualquer que seja sua condição, o corpo material merece o nosso cuidado, de maneira alguma devemos desprezá-lo. Ele é, na verdade, uma concessão da Bondade Divina, nosso instrumento de trabalho.

O perispírito

“Se há corpo animal, há também corpo espiritual.”
Paulo (I Coríntios, 15:44.)

O espírito está unido ao corpo por meio de um elemento intermediário chamado perispírito que preexiste à vida presente e sobrevive à morte.

Nos mundos espirituais o perispírito é um veículo de manifestação e trabalho. No encarnado, ele governa a formação e o funcionamento do corpo físico.

O perispírito, corpo do espírito, é maleável, modifica-se segundo a vontade do espírito; é indestrutível, mas pode ser lesado e, mesmo mutilado, com amplas perdas de substâncias, em face da persistência na prática do mal. Purifica-se e torna-se sutil conforme o ser vai progredindo em moralidade.

No mundo espiritual nada pode ficar oculto para os espíritos evoluídos. Para eles, ninguém pode fingir ser o que não é. Todas as ações que praticamos se gravam em nosso perispírito, que revela o que somos, mostra o que fizemos e diz a que classe de espíritos pertencemos. Como em um livro aberto pode-se ler no perispírito de cada um, o bem e o mal que praticou. De modo geral o espírito se apresenta à vidência com o aspecto perispiritual da sua última encarnação.

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